quarta-feira, 6 de maio de 2009

César responde à suposta denúncia de irregularidade-Cidade da Música-.

O NOVO PARAÍSO DAS EMPREITEIRAS É INAUGURADO NO RIO!

                   

1. Sempre que uma obra está em andamento, os governos esgrimam contra a pressão das empreiteiras que pedem aditivos. Os governos exigem que se demonstre a necessidade e a submete a análise dos órgãos técnicos de engenharia e depois ao sistema de auditoria financeira, de forma a que possa decidir. 

                   

2. Mas no Rio foi inaugurado agora um sistema, hoje já chamado de NPE, ou Novo Paraíso das Empreiteiras. As obras da Cidade da Música foram paralisadas e se iniciou uma auditoria sobre elas. Até aí tudo normal. Supunha-se que a auditoria seria para avaliar tudo o que foi feito, condições técnicas, medições, liquidações, etc.

                   

3. Mas inacreditavelmente a tal auditoria, sem precisar de pedido e demonstração das empreiteiras, chegou à conclusão que, para frente, deve-se pagar o dobro da dívida reconhecida anteriormente pela prefeitura. Vale dizer: as empreiteiras não precisaram pedir ou demonstrar nada. É o próprio poder contratante que diz que em vez de 85 milhões de reais, a prefeitura vai pagar 150 milhões de reais. Sem pressão, sem demonstração, sem lenço, nem documento. 

                   

4. Em tantos casos anteriores pelo Brasil e mundo afora se chamava de escândalo quando a pressão de uma empreiteira para receber aditivo não tinha sustentação nos fatos. Mas como se chamará agora esta auditoria que se antecipa às empreiteiras e, unilateralmente, se propõe a pagar a mais -suavemente- por iniciativa de quem contrata, 65 milhões de reais? Deem o nome que quiserem. O mercado ontem a noite chamava a decisão de NPE.

 

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

César responde à suposta denúncia de irregularidade-Cidade da Música-.

O NOVO PARAÍSO DAS EMPREITEIRAS É INAUGURADO NO RIO!

                   

1. Sempre que uma obra está em andamento, os governos esgrimam contra a pressão das empreiteiras que pedem aditivos. Os governos exigem que se demonstre a necessidade e a submete a análise dos órgãos técnicos de engenharia e depois ao sistema de auditoria financeira, de forma a que possa decidir. 

                   

2. Mas no Rio foi inaugurado agora um sistema, hoje já chamado de NPE, ou Novo Paraíso das Empreiteiras. As obras da Cidade da Música foram paralisadas e se iniciou uma auditoria sobre elas. Até aí tudo normal. Supunha-se que a auditoria seria para avaliar tudo o que foi feito, condições técnicas, medições, liquidações, etc.

                   

3. Mas inacreditavelmente a tal auditoria, sem precisar de pedido e demonstração das empreiteiras, chegou à conclusão que, para frente, deve-se pagar o dobro da dívida reconhecida anteriormente pela prefeitura. Vale dizer: as empreiteiras não precisaram pedir ou demonstrar nada. É o próprio poder contratante que diz que em vez de 85 milhões de reais, a prefeitura vai pagar 150 milhões de reais. Sem pressão, sem demonstração, sem lenço, nem documento. 

                   

4. Em tantos casos anteriores pelo Brasil e mundo afora se chamava de escândalo quando a pressão de uma empreiteira para receber aditivo não tinha sustentação nos fatos. Mas como se chamará agora esta auditoria que se antecipa às empreiteiras e, unilateralmente, se propõe a pagar a mais -suavemente- por iniciativa de quem contrata, 65 milhões de reais? Deem o nome que quiserem. O mercado ontem a noite chamava a decisão de NPE.

 

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