segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Justiça bloqueia bens de Álvaro Lins

Giampaolo Braga - Extra

RIO - A 15 Vara de Fazenda Pública determinou o seqüestro de bens do ex-deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins, preso desde agosto em Bangu 8. A decisão atende ao pedido de liminar de uma ação civil pública movida pelos promotores Anabelle Macedo Silva, Gláucia Santana e Rogério Pacheco, da Promotoria de Defesa da Cidadania. O processo corre em segredo de Justiça. Outro alvo da ação, o inspetor Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho, o Marinho - tesoureiro da campanha de Lins para deputado - também teve bens seqüestrados. Marinho também está em Bangu 8.

Segundo a decisão da juíza Alessandra Cristina Tufvesson, os bens adquiridos por Lins seriam incompatíveis com sua renda: "Entendo que a evolução patrimonial descrita na inicial justifica deferimento do requerimento liminar", afirma ela, referindo-se ao pedido de seqüestro. O MP tinha como objetivo impedir que os bens de Lins fossem vendidos:

Em outro trecho da decisão, a juíza mostra-se surpresa com a compra de um apartamento em Copacabana: "Impressionam, sobretudo, os indícios de que o Sr. Álvaro Lins teria falseado a aquisição do imóvel situado na Rua 5 de Julho".

O apartamento é citado no relatório do Ministério Público Federal sobre a Operação Segurança Pública S.A.. De acordo com o relatório, o apartamento foi adquirido por Lins, em 2005, por declarados R$ 590 mil. No entanto, o imóvel - que foi colocado em nome da avó da mulher do ex-deputado, Sissy Bullos - teria sido adquirido por R$ 950 mil.

Outros bens citados são: um apartamento no Grajaú, que Lins teria comprado à vista por R$ 107 mil, em 2001, e colocado em nome de sua mãe; um Toyota Fielder blindado, que custou R$ 114 mil, e uma Pajero TR4, blindada, comprada por R$ 121 mil.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Justiça bloqueia bens de Álvaro Lins

Giampaolo Braga - Extra

RIO - A 15 Vara de Fazenda Pública determinou o seqüestro de bens do ex-deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins, preso desde agosto em Bangu 8. A decisão atende ao pedido de liminar de uma ação civil pública movida pelos promotores Anabelle Macedo Silva, Gláucia Santana e Rogério Pacheco, da Promotoria de Defesa da Cidadania. O processo corre em segredo de Justiça. Outro alvo da ação, o inspetor Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho, o Marinho - tesoureiro da campanha de Lins para deputado - também teve bens seqüestrados. Marinho também está em Bangu 8.

Segundo a decisão da juíza Alessandra Cristina Tufvesson, os bens adquiridos por Lins seriam incompatíveis com sua renda: "Entendo que a evolução patrimonial descrita na inicial justifica deferimento do requerimento liminar", afirma ela, referindo-se ao pedido de seqüestro. O MP tinha como objetivo impedir que os bens de Lins fossem vendidos:

Em outro trecho da decisão, a juíza mostra-se surpresa com a compra de um apartamento em Copacabana: "Impressionam, sobretudo, os indícios de que o Sr. Álvaro Lins teria falseado a aquisição do imóvel situado na Rua 5 de Julho".

O apartamento é citado no relatório do Ministério Público Federal sobre a Operação Segurança Pública S.A.. De acordo com o relatório, o apartamento foi adquirido por Lins, em 2005, por declarados R$ 590 mil. No entanto, o imóvel - que foi colocado em nome da avó da mulher do ex-deputado, Sissy Bullos - teria sido adquirido por R$ 950 mil.

Outros bens citados são: um apartamento no Grajaú, que Lins teria comprado à vista por R$ 107 mil, em 2001, e colocado em nome de sua mãe; um Toyota Fielder blindado, que custou R$ 114 mil, e uma Pajero TR4, blindada, comprada por R$ 121 mil.

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