quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sai a lista dos Prefeitinhos-Os Sub-Prefeitos da Era Paes.

O prefeito eleito Eduardo Paes decidiu reduzir o número de subprefeitos, de 18 para apenas 6. Os nomes dos futuros titulares das pastas foram anunciados nesta terça-feira, 30 de dezembro, na Fundação Getúlio Vargas, onde trabalha a equipe de transição do governo. Segundo Paes, a redução vai fortalecer politicamente e administrativamente os futuros subprefeito, que terão status de secretário municipal e representarão o prefeito nas diversas regiões da cidade. 
 
- Eu comecei minha vida pública como subprefeito, mas, com o passar dos anos, a função perdeu um pouco sua importância. Hoje não dá para o prefeito dialogar com mais de 20 secretários, 18 subprefeitos e outros tantos presidentes de empresas públicas. Isso acaba diluindo a capacidade do subprefeito falar em nome do prefeito. Eu decidi então reduzir o número de subprefeituras para fortalecê-las - disse Paes.
 
O prefeito eleito explicou que manterá as 33 regiões administrativa atuais, que terão seus administradores nomeados pelos subprefeitos. Isso, segundo Paes, evitará disputas políticas que acabavam prejudicando a população.
 
- O subprefeito e o administrador regional vinham disputando espaço. Em muitos casos, cada um era indicado por um político diferente. No Méier, por exemplo, você tinha o subprefeito do Grande Méier e o administrador regional do Grande Méier. Cada um puxando para um lado. Agora teremos o administrador regional da Zona Norte, que vai indicar o administrador regional e eles vão trabalhar em conjunto, somando. Ganha a população.
 
Eduardo Paes disse que escolheu para as subprefeituras pessoas que já trabalham com ele há alguns anos e que são de sua inteira confiança.
 
- São seis quadros políticos ligados a mim, com relação direta com o prefeito que vão ter essa capacidade de articulação na ponta, vão ter o poder político para fazer as coisas funcionarem, que devem ser cobrados pela população. Eles são os olhos e ouvidos do prefeito na ponta, para fazer com que as coisas funcionem, os secretários trabalhem e a cidade funcione.
 
Segue abaixo a relação dos novos subprefeitos:
 
TIAGO MOHAMED MONTEIRO (BARRA E JACAREPAGUÁ)
 

Casado e pai de um filho de dois anos, Tiago Mohamed Monteiro, 31 anos, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Veiga de Almeida e tem pós-graduação em Marketing pela Universidade Estácio de Sá. Trabalha como assessor de Eduardo Paes desde 2000. Entre 2001 e 2003, foi assessor da subprefeitura da Barra e Jacarepaguá.
 
MARCUS VINÍCIUS LIMA DA SILVA (CENTRO)

 
Aos 35 anos, Marcus Vinícius Lima da Silva é casado e pai de um filho de um ano e três meses. Atua como assessor de Eduardo Paes desde 1993, quando o prefeito eleito foi subprefeito da Barra e Jacarepaguá. Em 2003, foi administrador regional da Taquara por cerca de dois meses.  
 
BRUNO RAMOS (ZONA SUL)

 
Bruno Ramos, 30 anos, é bacharel em Direito formado pela Universidade Cândido Mendes. Casado e pai de uma filha de um ano e sete meses, trabalha como assessor de Eduardo Paes desde 2000. Em 2007 e 2008, foi assessor parlamentar do futuro secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, na Assembléia Legislativa.
 
EDIMAR TEIXEIRA (ZONA OESTE)
 
Casado, pai de uma filha de nove anos, Edimar Teixeira, 48 anos, foi coordenador regional da Secretaria Municipal de Assistência Social na região de Santa Cruz, de 2000 a 2001. De2002 a 2004, na administração estadual, foi diretor de promoção social da Fundação Leão XIII. Desde 2007, exercia a função de supervisor regional da Secretaria Estadual de Governo.
 
LUIZ GUSTAVO MARTINS TROTTA (GRANDE TIJUCA)
 

Pai de quatro filhos, Luiz Gustavo Martins Trotta, 48 anos, é formado em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Estácio de Sá. Foi sub-diretor de treinamento de pessoal da Assembléia Legislativa e assessor da coordenação da Secretaria Municipal de Assistência Social. Desde 2007, atuava como assessor da Diretoria de Apoio Operacional do Detran.
 
ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS (ZONA NORTE)

 
Aos 36 anos e pai de três filhos, André Luiz dos Santos é formado em Contabilidade pela UniverCidade. Foi coordenador regional da Secretaria Municipal de Assistência Social na região de Madureira. Foi administrador da Vila dos Idosos de Nova Sepetiba (abrigo mantido pela Fundação Leão XIII). Atualmente, atuava como supervisor regional da Secretaria Estadual de Governo. 

fonte:Portal SRZD

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Um governante acusado de gastador.

ACUSADO DE OBRAS SUNTUÁRIAS! O PARTHENON, A MAIOR DELAS!

                 

É razoável a afirmação de que Péricles tenha sido o inspirador das construções que tomaram corpo em 450 a. C. na acrópole ateniense. O volumoso programa de edificações enriqueceu Atenas com o Parthenon e outros edifícios na Acrópole, além de ginásios e teatros em outras partes da pólis. Do ponto de vista interno, Péricles teria sido acusado pela oposição de esbanjador dos recursos públicos por utilizá-los com gastos suntuosos. Em contrapartida, a seu favor, Péricles alegou que sua política de obras garantia emprego aos carpinteiros, arquitetos, ceramistas, oleiros e a todos os artistas envolvidos. Segundo ele, todo recurso empregado teria retorno na forma de outras atividades. Fato foi que sua administração se tornaria lendária e grandes idéias floresceriam naquele período "de ouro" da civilização grega.

http://www.nea.uerj.br/arquivos/arquivos%20antigos/artigosonline/artigogabriel.html

O custo dos estádios.PrefeituraXGoverno Estadual

      

Segundo a coluna Ancelmo do Globo a reforma -REFORMA- do Maracanã custará 400 milhões de reais. A tempo: o Engenhão, subtraindo os custos da infraestrutura do entorno, custou 320 milhões de reais e a Cidade da Musica 518 milhões de reais.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Decifrando o código Cabral

O Código de Cabral

Lendo as colunas políticas, descubro que o governador Sérgio Cabral tem um código especial para se comunicar. Ele e a Primeira-Dama quando estão em algum evento público e querem se livrar de alguém incômodo dizem: “Querido(a) Alzira está chegando”. É o sinal para bater em retirada. 

A coluna de Jorge Bastos Moreno traz mais uma pérola. Segundo ele, Cabral criou uma senha com os seus secretários. Quando recebe algum político que vai fazer pedidos, se Cabral não pretende atendê-lo, vira-se para o secretário e apontando para o convidado diz: “Esse aqui é um craque”. O secretário já sabe que deve dizer sim, mas depois não é para fazer nada. 

fonte:blog do Garotinho

Mudanças na Nau de Cabral

Mudanças no secretariado de Cabral

Alguns prefeitos que terminaram seus mandatos estão sendo convidados pelo governador Sérgio Cabral para ocuparem cargos na reforma que fará no seu secretariado, logo no início do ano. 

Dois nomes já são dados como certos: Washington Reis, que está deixando a prefeitura de Caxias e Rubens Bomtempo, que está terminando o seu mandato a prefeitura de Petrópolis. 


Fonte:blog do Garotinho

Coisas do Brasil....senhores...coisas do Brasil...Vereador ser pago...só no Brasil

A praga dos vereadores

(17/11)

Pedro Rodrigues (PP), o vereador mais votado na última eleição em Patos de Minas, cidade a 400 quilômetros de Belo Horizonte, teve uma idéia que considerou genial: sortear com a população dois cargos de assessor parlamentar. Cada cargo vale um salário de R$ 1.850,00. Apenas um deles exige do seu eventual ocupante o segundo grau completo.

O sorteio foi marcado para o próximo dia 12 no plenário da Câmara Municipal. A iniciativa de Rodrigues repercutiu tão bem em Patos de Minas que ele decidiu sortear os cargos de suplentes dos dois assessores. “Não dizem que os políticos só empregam parentes e amigos? Comigo não tem isso”, esclareceu. O Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar o caso.

Ex-secretário-geral do Ministério da Justiça no governo José Sarney, o jurista José Paulo Cavalcanti Filho garante que Rodrigues pode sortear os cargos, sim. E até deve ser elogiado por isso. O que ele acha errado é que Rodrigues ganhe salário e pague salário a quem o assessora. Exatos 181 países fazem parte da ONU. Em um só se paga salário a vereadores ou a pessoas que exercem funções equivalentes. Adivinhe...

A única invenção brasileira reconhecida em fóruns internacionais é a duplicata mercantil. Data da época em que Dom João VI transferiu para o Rio a sede do império português. Nem o avião é, apesar do proclamado pioneirismo de Santos Dumont. Pois a segunda invenção à espera de reconhecimento universal é o vereador pago. O vereador pago é como a jabuticaba, uma fruta genuinamente nacional.

Em raros dos outros 180 países, paga-se simbólica quantia aos conselheiros municipais. Eles se reúnem em local cedido pela administração do lugar. Oferecem lá suas idéias e vão para casa. No Brasil, até 1977, somente os vereadores de capitais recebiam salários. Para fazer média com os políticos depois de ter fechado o Congresso, o general-presidente Ernesto Geisel estendeu o benefício aos demais vereadores.

Nos 5.561 municípios havia um total de 60.267 vereadores até 2004. A Justiça Eleitoral passou a faca em mais de oito mil vagas. O Congresso ameaçou aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que fixava em 57.295 o número de vereadores. Recuou e o número ficou em 50.653. Poderia ser o dobro disso desde que pouco ou nada custassem aos nossos bolsos.

Sabe quanto eles custam? Algo como R$ 4,8 bilhões anuais. É de lei: 5% da receita do município servem para pagar os vereadores, seus assessores e as demais despesas de manutenção da Câmara Municipal. Você não acha que esse dinheiro seria mais bem empregado caso fosse destinado às áreas de educação e saúde, por exemplo? Afinal, a produção legislativa dos vereadores é irrisória e vagabunda.

Mas pense em propor acabar com a figura do vereador pago. Os deputados estaduais precisam dele para se eleger, assim como os federais precisam dos estaduais – e pelo mesmo motivo.


fonte:blog do Noblat

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Deputados anulam decisão do Senado

Câmara barra projeto de criação de mais vagas de vereadores


A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados impediu o aumento das vagas para vereadores em todo o país, que tinha sido aprovado pelo Senado na madrugada desta quinta-feira (18). A Câmara quer analisar novamente o texto aprovado nesta madrugada pelo Senado e não permitirá a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

A decisão foi tomada porque o Senado retirou da proposta um dispositivo que reduzia o repasse de recursos para as câmaras municipais. De acordo com o vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), não será aceito o aumento do número de vereadores sem a redução dos gastos.

'O que a Câmara votou não foi aprovado pelo Senado. A Câmara vai votar de novo e nós aumentaríamos as vagas só para o próximo mandato', disse Inocêncio.

A aprovação da PEC no Senado foi feita na madrugada desta quinta-feira. Os senadores retiraram o dispositivo sobre o gasto, mas mantiveram o texto dos deputados no tocante ao aumento de 7.343 vagas para vereadores em todo o país. Como uma mesma parte do texto foi votada nas duas Casas, seria possível promulgar este trecho alterando a Constituição.

Como garantia de que o aumento no número de vereadores não representará mais gasto no Orçamento de 2009 da União, os senadores alegaram que se comprometeram votar, em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo recurso orçamentário repassado às Câmaras Municipais em 2008.

Com a PEC, a Bahia ganharia setecentos e quinze novos vereadores. Em Salvador, seriam empossados dois novos vereadores, em Feira de Santana, quatro, e as câmaras de municipais de Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista e Juazeiro receberiam oito vagas cada uma.

(Com informações do G1)

Vai uma vaga de vereador aí?

Pois é senhores leitores,é isso mesmo...ainda não entenderam?Pois bem,explico...ou tento.

Nosso honroso Senado e suas excelências,na calada da noite,como convém,nesse casos absurdos.Aprovaram em unânimidade a recriação de quase 8 mil vagas de vereadores no Brasil todo.

contrariando decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que tinha determinado a extinção de cerca de oito mil vagas.

Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove vereadores e os municípios com mais de oito milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.

Como se trata de uma emenda constitucional foram necessários dois turnos de votação no plenário. Como foi possível, se há prazos regimentais a serem cumpridos? O famoso "interstício" (intervalo necessário entre as votações) foi inteiramente atropelado por acordo de líderes.Explica nossa guru,Lucia Hippolito,cientista política e historiadora.

Oito sessões extraordinárias foram realizadas, para que fosse possível perpetrar, numa só noite, este desperdício de dinheiro público.

No primeiro turno, a emenda recebeu 54 votos a favor, cinco contra e uma abstenção. No segundo turno, obteve 58 a favor, cinco contra e uma abstenção.

Num momento onde águas abssais do terror financeiro nos espreita,onde o Estado Brasileiro deveria ser comedido nos gastos,dar o exemplo;vemos mais gastos sendo realizados e propostos.A quem se destina tal emenda?A troco de quê?Onde está a "oposição" que deveria ser a baia de reflexão nesses momentos?

Cabe a nós meros cidadãos coadjuvantes nessa ópera bufa,que será quem vai pagar essa conta,protestar.Expor nossa indignação.Aqui na cidade,ainda estamos buscando formas,de limar da vida pública os vereadores que são parte da máquina de mílicias,dos caça-níqueis e de qualquer outra máfia.Uma luta inglória.No entanto,com menos cadeiras,diminuimos as chances de uma horda de candidatos de qualidade duvidosa concorram e tenham mais chances.

Estamos diante de mais um retrocesso,senhores.É o Brasil...é só o Brasil.




Enquanto isso no Rio.Diplomação dos vereadores e Prefeito Eleito

O que o Política Rio,espera da nova legislatura e de seus vereadores,é trabalho e comprometimento com as necessidades do Rio.Temos a cidade mais linda do Brasil.Uma cidade complexa e rica em muitos aspectos e miserável em muitos outros.Sem a ação concentrada e compromissada do poder público e dos legisladores,não avançaremos tão cedo. A cidade do Rio de Janeiro é a vitrine do Brasil no mundo,qualquer coisa ou evento,tomam proporções imensas.Portanto,senhores vereadores e prefeito eleito.Estaremos aqui para cobrar e repercutir suas ações boas e más,sempre.

Quantos vereadores terá o Rio na próxima eleição.

Com base no aumento da população, se daria o aumento do número de vereadores. Aqui no estado do Rio seriam 359 novos vereadores no total dos 92 municípios. 

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto já estragou a festa dos que sonhavam com a vaga. A mudança só poderá entrar em vigor nas próximas eleições municipais. 

Por enquanto os primeiros suplentes de cada município vão continuar suplentes. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PT insatisfeito com Cabral

Sem muito alarde o ex-ministro José Dirceu esteve esta semana no Rio, para tentar acalmar os "companheiros", que se queixam do tratamento dado pelo governador Sérgio Cabral. 

Alguns querem pular da nau de Cabral, outros já começaram a votar contra os projetos do governo na Assembléia Legislativa. A turma de Benedita não se conforma e diz que ex-senadora está sendo "fritada", não quer sair do governo, mas quer um tratamento mais "carinhoso". A turma de Vladimir Palmeira quer cair fora. 

A disputa por cargos na futura prefeitura de Eduardo Paes também acirrou os ânimos. 

Se a missão do "bombeiro" Zé Dirceu deu certo, na próxima semana teremos a resposta. A bancada estadual do PT vai ser recebida por Sérgio Cabral e a choradeira vai ser grande. 

Os "companheiros" alegam que Cabral tem tratamento vip do presidente Lula e dos ministros petistas, mas não retribui com a mesma moeda. 


 

Fonte:Blog do Garotinho

sábado, 13 de dezembro de 2008

Na contramão

No mínimo estranha, a situação que envolve a área de transportes do futuro prefeito Eduardo Paes. 

Seu escolhido para secretário de Transportes, Alexandre Sansão era até pouco tempo, coordenador do sistema de fiscalização eletrônica, responsável pelos radares e lombadas eletrônicas. 

No mês de julho, se ausentou do trabalho e sem conhecimento da chefia, viajou para o Peru, a convite do consórcio que opera os radares. Trata-se do mesmo consórcio que foi autorizado não se sabe por que, a aplicar multas na avenida Brasil, sem autorização publicada no Diário Oficial, o que resultou no cancelamento de 47 mil multas. 

Já a indicada para presidir a CET - Rio, subordinada a Sansão, é Claudia Secin, que segundo está hoje nos jornais teria viajado para Nova York sem autorização. 

Procurado pela imprensa, Eduardo Paes se recusou a falar sobre o assunto. 


 

Fonte:Blog do Garotinho

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AI-5: UMA OUTRA VERSÃO!

1. A história do AI-5, que completa 40 anos dia 13 de dezembro, é contada como desdobramento da decisão da Câmara de Deputados de não permitir o julgamento do deputado Marcio Moreira Alves, garantindo sua imunidade parlamentar. Em seguida o presidente Costa e Silva convocou os ministros próprios para tomar a decisão.


 

2. Este Ex-Blog conversou com o Prefeito do Rio, que estava preso na época no DOPS de Minas Gerais, a respeito e obteve outra versão. Naquele dia 13, conta o Prefeito, os presos políticos no DOPS foram chamados a arrumar seus pertences e subir a ante-sala do delegado. Este leu o mandato de soltura dos mesmos. E em seguida leu o AI-5, o que tornava sem efeito o mandato e os mandou de volta para a cela.


 

3. Para o Prefeito, tudo leva a crer que o caso Marcio Moreira Alves foi um pretexto para uma decisão que estava madura para ser tomada. A matéria de domingo, da FSP com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Presidente Costa e Silva, Rondon Pacheco, confirma essa avaliação do Prefeito. O Prefeito lembra que o voto sendo secreto, parlamentares da própria base do governo poderiam ter votado contra o governo por recomendação deste.


 

4. Os presos no DOPS de BH estavam juntos no Congresso de Ibiuna, mas todos eram dirigentes de suas organizações políticas, que adotaram a luta armada. Já estavam presos, portanto há 2 meses. A leitura deste mandato de soltura sugere que o judiciário estivesse adotando o mesmo procedimento no caso de outros presos políticos, já que estes, naquela época, tinham destaque.


 

5. Segundo o relato de Rondon Pacheco à FSP, na reunião de ministros, a proposta do ministro da justiça, Gama e Silva, incluía o fechamento do Supremo. Ou seja, a intervenção seria na justiça também. A ditadura perderia o disfarce. O voto do ministro Aliomar Baleeiro, no STF, autorizando processar o deputado, é mostra disso e foi uma tentativa, ingênua, de salvar o judiciário.


 

6. A decisão final, e para isso basta ler o texto do AI 5, resumido pelo ESP no caderno especial de domingo, cumpriu com os mesmos objetivos ao restringir o direito ao habeas corpus, assim como a quaisquer recursos à justiça por parte dos presos políticos.


 

7. Com isso, o poder judiciário, em todas as suas instâncias, deixava de decidir no caso de presos políticos. Era como se houvessem dois judiciários. Um, o próprio governo federal, para os casos dos presos políticos, onde o judiciário deixou de ser um poder. E o outro, o judiciário, para todos os demais casos.


 

8. Na versão do Prefeito, o AI-5 foi baixado contra o judiciário, retirando dele qualquer poder de julgamento sobre os presos políticos. E isso deve ter ocorrido pelo fato de mandatos de soltura, habeas corpus, relaxamento de prisões, acesso de advogados ou familiares estarem começando a serem decididos pelo judiciário.


 

9. Mas como fazê-lo? E por quê? Nada mais adequado do que estabelecer uma ruptura provisória com o legislativo usando o caso do deputado como pretexto. Em seguida se excluía os presos políticos do alcance do judiciário e se reabria o Congresso, mantendo a mesma caricatura de democracia.


 

10. Na medida em que a repressão ganharia, a partir daquele momento, uma intensidade de violência muito maior, com depoimentos sob tortura e com confronto com as organizações armadas, haveria a necessidade de retirar tais atos do alcance do judiciário. Se o judiciário já começava a decidir em casos mais simples, como o exemplificado no início, ele não poderia funcionar. Mas fechá-lo seria de uma vez por todas tirar as máscaras do regime. A solução melhor foi o pretexto, e em seguida o AI-5, deixando o judiciário aberto, mas fora dos "crimes" políticos.


fonte:Ex-blog do César Maia

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sai a lista dos Prefeitinhos-Os Sub-Prefeitos da Era Paes.

O prefeito eleito Eduardo Paes decidiu reduzir o número de subprefeitos, de 18 para apenas 6. Os nomes dos futuros titulares das pastas foram anunciados nesta terça-feira, 30 de dezembro, na Fundação Getúlio Vargas, onde trabalha a equipe de transição do governo. Segundo Paes, a redução vai fortalecer politicamente e administrativamente os futuros subprefeito, que terão status de secretário municipal e representarão o prefeito nas diversas regiões da cidade. 
 
- Eu comecei minha vida pública como subprefeito, mas, com o passar dos anos, a função perdeu um pouco sua importância. Hoje não dá para o prefeito dialogar com mais de 20 secretários, 18 subprefeitos e outros tantos presidentes de empresas públicas. Isso acaba diluindo a capacidade do subprefeito falar em nome do prefeito. Eu decidi então reduzir o número de subprefeituras para fortalecê-las - disse Paes.
 
O prefeito eleito explicou que manterá as 33 regiões administrativa atuais, que terão seus administradores nomeados pelos subprefeitos. Isso, segundo Paes, evitará disputas políticas que acabavam prejudicando a população.
 
- O subprefeito e o administrador regional vinham disputando espaço. Em muitos casos, cada um era indicado por um político diferente. No Méier, por exemplo, você tinha o subprefeito do Grande Méier e o administrador regional do Grande Méier. Cada um puxando para um lado. Agora teremos o administrador regional da Zona Norte, que vai indicar o administrador regional e eles vão trabalhar em conjunto, somando. Ganha a população.
 
Eduardo Paes disse que escolheu para as subprefeituras pessoas que já trabalham com ele há alguns anos e que são de sua inteira confiança.
 
- São seis quadros políticos ligados a mim, com relação direta com o prefeito que vão ter essa capacidade de articulação na ponta, vão ter o poder político para fazer as coisas funcionarem, que devem ser cobrados pela população. Eles são os olhos e ouvidos do prefeito na ponta, para fazer com que as coisas funcionem, os secretários trabalhem e a cidade funcione.
 
Segue abaixo a relação dos novos subprefeitos:
 
TIAGO MOHAMED MONTEIRO (BARRA E JACAREPAGUÁ)
 

Casado e pai de um filho de dois anos, Tiago Mohamed Monteiro, 31 anos, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Veiga de Almeida e tem pós-graduação em Marketing pela Universidade Estácio de Sá. Trabalha como assessor de Eduardo Paes desde 2000. Entre 2001 e 2003, foi assessor da subprefeitura da Barra e Jacarepaguá.
 
MARCUS VINÍCIUS LIMA DA SILVA (CENTRO)

 
Aos 35 anos, Marcus Vinícius Lima da Silva é casado e pai de um filho de um ano e três meses. Atua como assessor de Eduardo Paes desde 1993, quando o prefeito eleito foi subprefeito da Barra e Jacarepaguá. Em 2003, foi administrador regional da Taquara por cerca de dois meses.  
 
BRUNO RAMOS (ZONA SUL)

 
Bruno Ramos, 30 anos, é bacharel em Direito formado pela Universidade Cândido Mendes. Casado e pai de uma filha de um ano e sete meses, trabalha como assessor de Eduardo Paes desde 2000. Em 2007 e 2008, foi assessor parlamentar do futuro secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, na Assembléia Legislativa.
 
EDIMAR TEIXEIRA (ZONA OESTE)
 
Casado, pai de uma filha de nove anos, Edimar Teixeira, 48 anos, foi coordenador regional da Secretaria Municipal de Assistência Social na região de Santa Cruz, de 2000 a 2001. De2002 a 2004, na administração estadual, foi diretor de promoção social da Fundação Leão XIII. Desde 2007, exercia a função de supervisor regional da Secretaria Estadual de Governo.
 
LUIZ GUSTAVO MARTINS TROTTA (GRANDE TIJUCA)
 

Pai de quatro filhos, Luiz Gustavo Martins Trotta, 48 anos, é formado em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Estácio de Sá. Foi sub-diretor de treinamento de pessoal da Assembléia Legislativa e assessor da coordenação da Secretaria Municipal de Assistência Social. Desde 2007, atuava como assessor da Diretoria de Apoio Operacional do Detran.
 
ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS (ZONA NORTE)

 
Aos 36 anos e pai de três filhos, André Luiz dos Santos é formado em Contabilidade pela UniverCidade. Foi coordenador regional da Secretaria Municipal de Assistência Social na região de Madureira. Foi administrador da Vila dos Idosos de Nova Sepetiba (abrigo mantido pela Fundação Leão XIII). Atualmente, atuava como supervisor regional da Secretaria Estadual de Governo. 

fonte:Portal SRZD

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Um governante acusado de gastador.

ACUSADO DE OBRAS SUNTUÁRIAS! O PARTHENON, A MAIOR DELAS!

                 

É razoável a afirmação de que Péricles tenha sido o inspirador das construções que tomaram corpo em 450 a. C. na acrópole ateniense. O volumoso programa de edificações enriqueceu Atenas com o Parthenon e outros edifícios na Acrópole, além de ginásios e teatros em outras partes da pólis. Do ponto de vista interno, Péricles teria sido acusado pela oposição de esbanjador dos recursos públicos por utilizá-los com gastos suntuosos. Em contrapartida, a seu favor, Péricles alegou que sua política de obras garantia emprego aos carpinteiros, arquitetos, ceramistas, oleiros e a todos os artistas envolvidos. Segundo ele, todo recurso empregado teria retorno na forma de outras atividades. Fato foi que sua administração se tornaria lendária e grandes idéias floresceriam naquele período "de ouro" da civilização grega.

http://www.nea.uerj.br/arquivos/arquivos%20antigos/artigosonline/artigogabriel.html

O custo dos estádios.PrefeituraXGoverno Estadual

      

Segundo a coluna Ancelmo do Globo a reforma -REFORMA- do Maracanã custará 400 milhões de reais. A tempo: o Engenhão, subtraindo os custos da infraestrutura do entorno, custou 320 milhões de reais e a Cidade da Musica 518 milhões de reais.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Decifrando o código Cabral

O Código de Cabral

Lendo as colunas políticas, descubro que o governador Sérgio Cabral tem um código especial para se comunicar. Ele e a Primeira-Dama quando estão em algum evento público e querem se livrar de alguém incômodo dizem: “Querido(a) Alzira está chegando”. É o sinal para bater em retirada. 

A coluna de Jorge Bastos Moreno traz mais uma pérola. Segundo ele, Cabral criou uma senha com os seus secretários. Quando recebe algum político que vai fazer pedidos, se Cabral não pretende atendê-lo, vira-se para o secretário e apontando para o convidado diz: “Esse aqui é um craque”. O secretário já sabe que deve dizer sim, mas depois não é para fazer nada. 

fonte:blog do Garotinho

Mudanças na Nau de Cabral

Mudanças no secretariado de Cabral

Alguns prefeitos que terminaram seus mandatos estão sendo convidados pelo governador Sérgio Cabral para ocuparem cargos na reforma que fará no seu secretariado, logo no início do ano. 

Dois nomes já são dados como certos: Washington Reis, que está deixando a prefeitura de Caxias e Rubens Bomtempo, que está terminando o seu mandato a prefeitura de Petrópolis. 


Fonte:blog do Garotinho

Coisas do Brasil....senhores...coisas do Brasil...Vereador ser pago...só no Brasil

A praga dos vereadores

(17/11)

Pedro Rodrigues (PP), o vereador mais votado na última eleição em Patos de Minas, cidade a 400 quilômetros de Belo Horizonte, teve uma idéia que considerou genial: sortear com a população dois cargos de assessor parlamentar. Cada cargo vale um salário de R$ 1.850,00. Apenas um deles exige do seu eventual ocupante o segundo grau completo.

O sorteio foi marcado para o próximo dia 12 no plenário da Câmara Municipal. A iniciativa de Rodrigues repercutiu tão bem em Patos de Minas que ele decidiu sortear os cargos de suplentes dos dois assessores. “Não dizem que os políticos só empregam parentes e amigos? Comigo não tem isso”, esclareceu. O Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar o caso.

Ex-secretário-geral do Ministério da Justiça no governo José Sarney, o jurista José Paulo Cavalcanti Filho garante que Rodrigues pode sortear os cargos, sim. E até deve ser elogiado por isso. O que ele acha errado é que Rodrigues ganhe salário e pague salário a quem o assessora. Exatos 181 países fazem parte da ONU. Em um só se paga salário a vereadores ou a pessoas que exercem funções equivalentes. Adivinhe...

A única invenção brasileira reconhecida em fóruns internacionais é a duplicata mercantil. Data da época em que Dom João VI transferiu para o Rio a sede do império português. Nem o avião é, apesar do proclamado pioneirismo de Santos Dumont. Pois a segunda invenção à espera de reconhecimento universal é o vereador pago. O vereador pago é como a jabuticaba, uma fruta genuinamente nacional.

Em raros dos outros 180 países, paga-se simbólica quantia aos conselheiros municipais. Eles se reúnem em local cedido pela administração do lugar. Oferecem lá suas idéias e vão para casa. No Brasil, até 1977, somente os vereadores de capitais recebiam salários. Para fazer média com os políticos depois de ter fechado o Congresso, o general-presidente Ernesto Geisel estendeu o benefício aos demais vereadores.

Nos 5.561 municípios havia um total de 60.267 vereadores até 2004. A Justiça Eleitoral passou a faca em mais de oito mil vagas. O Congresso ameaçou aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que fixava em 57.295 o número de vereadores. Recuou e o número ficou em 50.653. Poderia ser o dobro disso desde que pouco ou nada custassem aos nossos bolsos.

Sabe quanto eles custam? Algo como R$ 4,8 bilhões anuais. É de lei: 5% da receita do município servem para pagar os vereadores, seus assessores e as demais despesas de manutenção da Câmara Municipal. Você não acha que esse dinheiro seria mais bem empregado caso fosse destinado às áreas de educação e saúde, por exemplo? Afinal, a produção legislativa dos vereadores é irrisória e vagabunda.

Mas pense em propor acabar com a figura do vereador pago. Os deputados estaduais precisam dele para se eleger, assim como os federais precisam dos estaduais – e pelo mesmo motivo.


fonte:blog do Noblat

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Deputados anulam decisão do Senado

Câmara barra projeto de criação de mais vagas de vereadores


A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados impediu o aumento das vagas para vereadores em todo o país, que tinha sido aprovado pelo Senado na madrugada desta quinta-feira (18). A Câmara quer analisar novamente o texto aprovado nesta madrugada pelo Senado e não permitirá a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

A decisão foi tomada porque o Senado retirou da proposta um dispositivo que reduzia o repasse de recursos para as câmaras municipais. De acordo com o vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), não será aceito o aumento do número de vereadores sem a redução dos gastos.

'O que a Câmara votou não foi aprovado pelo Senado. A Câmara vai votar de novo e nós aumentaríamos as vagas só para o próximo mandato', disse Inocêncio.

A aprovação da PEC no Senado foi feita na madrugada desta quinta-feira. Os senadores retiraram o dispositivo sobre o gasto, mas mantiveram o texto dos deputados no tocante ao aumento de 7.343 vagas para vereadores em todo o país. Como uma mesma parte do texto foi votada nas duas Casas, seria possível promulgar este trecho alterando a Constituição.

Como garantia de que o aumento no número de vereadores não representará mais gasto no Orçamento de 2009 da União, os senadores alegaram que se comprometeram votar, em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo recurso orçamentário repassado às Câmaras Municipais em 2008.

Com a PEC, a Bahia ganharia setecentos e quinze novos vereadores. Em Salvador, seriam empossados dois novos vereadores, em Feira de Santana, quatro, e as câmaras de municipais de Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista e Juazeiro receberiam oito vagas cada uma.

(Com informações do G1)

Vai uma vaga de vereador aí?

Pois é senhores leitores,é isso mesmo...ainda não entenderam?Pois bem,explico...ou tento.

Nosso honroso Senado e suas excelências,na calada da noite,como convém,nesse casos absurdos.Aprovaram em unânimidade a recriação de quase 8 mil vagas de vereadores no Brasil todo.

contrariando decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que tinha determinado a extinção de cerca de oito mil vagas.

Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove vereadores e os municípios com mais de oito milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.

Como se trata de uma emenda constitucional foram necessários dois turnos de votação no plenário. Como foi possível, se há prazos regimentais a serem cumpridos? O famoso "interstício" (intervalo necessário entre as votações) foi inteiramente atropelado por acordo de líderes.Explica nossa guru,Lucia Hippolito,cientista política e historiadora.

Oito sessões extraordinárias foram realizadas, para que fosse possível perpetrar, numa só noite, este desperdício de dinheiro público.

No primeiro turno, a emenda recebeu 54 votos a favor, cinco contra e uma abstenção. No segundo turno, obteve 58 a favor, cinco contra e uma abstenção.

Num momento onde águas abssais do terror financeiro nos espreita,onde o Estado Brasileiro deveria ser comedido nos gastos,dar o exemplo;vemos mais gastos sendo realizados e propostos.A quem se destina tal emenda?A troco de quê?Onde está a "oposição" que deveria ser a baia de reflexão nesses momentos?

Cabe a nós meros cidadãos coadjuvantes nessa ópera bufa,que será quem vai pagar essa conta,protestar.Expor nossa indignação.Aqui na cidade,ainda estamos buscando formas,de limar da vida pública os vereadores que são parte da máquina de mílicias,dos caça-níqueis e de qualquer outra máfia.Uma luta inglória.No entanto,com menos cadeiras,diminuimos as chances de uma horda de candidatos de qualidade duvidosa concorram e tenham mais chances.

Estamos diante de mais um retrocesso,senhores.É o Brasil...é só o Brasil.




Enquanto isso no Rio.Diplomação dos vereadores e Prefeito Eleito

O que o Política Rio,espera da nova legislatura e de seus vereadores,é trabalho e comprometimento com as necessidades do Rio.Temos a cidade mais linda do Brasil.Uma cidade complexa e rica em muitos aspectos e miserável em muitos outros.Sem a ação concentrada e compromissada do poder público e dos legisladores,não avançaremos tão cedo. A cidade do Rio de Janeiro é a vitrine do Brasil no mundo,qualquer coisa ou evento,tomam proporções imensas.Portanto,senhores vereadores e prefeito eleito.Estaremos aqui para cobrar e repercutir suas ações boas e más,sempre.

Quantos vereadores terá o Rio na próxima eleição.

Com base no aumento da população, se daria o aumento do número de vereadores. Aqui no estado do Rio seriam 359 novos vereadores no total dos 92 municípios. 

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto já estragou a festa dos que sonhavam com a vaga. A mudança só poderá entrar em vigor nas próximas eleições municipais. 

Por enquanto os primeiros suplentes de cada município vão continuar suplentes. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PT insatisfeito com Cabral

Sem muito alarde o ex-ministro José Dirceu esteve esta semana no Rio, para tentar acalmar os "companheiros", que se queixam do tratamento dado pelo governador Sérgio Cabral. 

Alguns querem pular da nau de Cabral, outros já começaram a votar contra os projetos do governo na Assembléia Legislativa. A turma de Benedita não se conforma e diz que ex-senadora está sendo "fritada", não quer sair do governo, mas quer um tratamento mais "carinhoso". A turma de Vladimir Palmeira quer cair fora. 

A disputa por cargos na futura prefeitura de Eduardo Paes também acirrou os ânimos. 

Se a missão do "bombeiro" Zé Dirceu deu certo, na próxima semana teremos a resposta. A bancada estadual do PT vai ser recebida por Sérgio Cabral e a choradeira vai ser grande. 

Os "companheiros" alegam que Cabral tem tratamento vip do presidente Lula e dos ministros petistas, mas não retribui com a mesma moeda. 


 

Fonte:Blog do Garotinho

sábado, 13 de dezembro de 2008

Na contramão

No mínimo estranha, a situação que envolve a área de transportes do futuro prefeito Eduardo Paes. 

Seu escolhido para secretário de Transportes, Alexandre Sansão era até pouco tempo, coordenador do sistema de fiscalização eletrônica, responsável pelos radares e lombadas eletrônicas. 

No mês de julho, se ausentou do trabalho e sem conhecimento da chefia, viajou para o Peru, a convite do consórcio que opera os radares. Trata-se do mesmo consórcio que foi autorizado não se sabe por que, a aplicar multas na avenida Brasil, sem autorização publicada no Diário Oficial, o que resultou no cancelamento de 47 mil multas. 

Já a indicada para presidir a CET - Rio, subordinada a Sansão, é Claudia Secin, que segundo está hoje nos jornais teria viajado para Nova York sem autorização. 

Procurado pela imprensa, Eduardo Paes se recusou a falar sobre o assunto. 


 

Fonte:Blog do Garotinho

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AI-5: UMA OUTRA VERSÃO!

1. A história do AI-5, que completa 40 anos dia 13 de dezembro, é contada como desdobramento da decisão da Câmara de Deputados de não permitir o julgamento do deputado Marcio Moreira Alves, garantindo sua imunidade parlamentar. Em seguida o presidente Costa e Silva convocou os ministros próprios para tomar a decisão.


 

2. Este Ex-Blog conversou com o Prefeito do Rio, que estava preso na época no DOPS de Minas Gerais, a respeito e obteve outra versão. Naquele dia 13, conta o Prefeito, os presos políticos no DOPS foram chamados a arrumar seus pertences e subir a ante-sala do delegado. Este leu o mandato de soltura dos mesmos. E em seguida leu o AI-5, o que tornava sem efeito o mandato e os mandou de volta para a cela.


 

3. Para o Prefeito, tudo leva a crer que o caso Marcio Moreira Alves foi um pretexto para uma decisão que estava madura para ser tomada. A matéria de domingo, da FSP com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Presidente Costa e Silva, Rondon Pacheco, confirma essa avaliação do Prefeito. O Prefeito lembra que o voto sendo secreto, parlamentares da própria base do governo poderiam ter votado contra o governo por recomendação deste.


 

4. Os presos no DOPS de BH estavam juntos no Congresso de Ibiuna, mas todos eram dirigentes de suas organizações políticas, que adotaram a luta armada. Já estavam presos, portanto há 2 meses. A leitura deste mandato de soltura sugere que o judiciário estivesse adotando o mesmo procedimento no caso de outros presos políticos, já que estes, naquela época, tinham destaque.


 

5. Segundo o relato de Rondon Pacheco à FSP, na reunião de ministros, a proposta do ministro da justiça, Gama e Silva, incluía o fechamento do Supremo. Ou seja, a intervenção seria na justiça também. A ditadura perderia o disfarce. O voto do ministro Aliomar Baleeiro, no STF, autorizando processar o deputado, é mostra disso e foi uma tentativa, ingênua, de salvar o judiciário.


 

6. A decisão final, e para isso basta ler o texto do AI 5, resumido pelo ESP no caderno especial de domingo, cumpriu com os mesmos objetivos ao restringir o direito ao habeas corpus, assim como a quaisquer recursos à justiça por parte dos presos políticos.


 

7. Com isso, o poder judiciário, em todas as suas instâncias, deixava de decidir no caso de presos políticos. Era como se houvessem dois judiciários. Um, o próprio governo federal, para os casos dos presos políticos, onde o judiciário deixou de ser um poder. E o outro, o judiciário, para todos os demais casos.


 

8. Na versão do Prefeito, o AI-5 foi baixado contra o judiciário, retirando dele qualquer poder de julgamento sobre os presos políticos. E isso deve ter ocorrido pelo fato de mandatos de soltura, habeas corpus, relaxamento de prisões, acesso de advogados ou familiares estarem começando a serem decididos pelo judiciário.


 

9. Mas como fazê-lo? E por quê? Nada mais adequado do que estabelecer uma ruptura provisória com o legislativo usando o caso do deputado como pretexto. Em seguida se excluía os presos políticos do alcance do judiciário e se reabria o Congresso, mantendo a mesma caricatura de democracia.


 

10. Na medida em que a repressão ganharia, a partir daquele momento, uma intensidade de violência muito maior, com depoimentos sob tortura e com confronto com as organizações armadas, haveria a necessidade de retirar tais atos do alcance do judiciário. Se o judiciário já começava a decidir em casos mais simples, como o exemplificado no início, ele não poderia funcionar. Mas fechá-lo seria de uma vez por todas tirar as máscaras do regime. A solução melhor foi o pretexto, e em seguida o AI-5, deixando o judiciário aberto, mas fora dos "crimes" políticos.


fonte:Ex-blog do César Maia

 
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