terça-feira, 14 de outubro de 2008

Deu no blog do Garotinho


A tempestade à vista de Cabral

O cenário político e a conjuntura econômica se transformaram em uma dor de cabeça para Sérgio Cabral. 

O governador jogou suas fichas em vários candidatos dos principais municípios do Grande Rio. Tirando Eduardo Paes que foi para o 2º turno, perdeu de forma incontestável em todos os outros.

Sai das urnas com estatura bem menor, do que aquela que sonhava ter, para se credenciar a ser candidato a vice na sucessão do presidente Lula, numa hipotética chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

Para piorar, no Palácio do Planalto e dentro do PT caiu a ficha, de que a popularidade de Lula não elege um poste – como já abordei hoje no blog. Isso enfraquece o nome de Dilma Rousseff, que não tem nenhuma experiência eleitoral.

Além do mais, os resultados no estado do Rio, aliado ao alto índice de reprovação do governador Sérgio Cabral para quem só tem 1 ano e 9 meses de governo, também contribuem para alguns petistas fazerem cara feia para a idéia dele ser vice.

Por onde passa Cabral tem recebido vaias espontâneas da população, seja no Teatro Municipal, no estádio de São Januário, em formaturas de PMs e de Bombeiros e até nas ruas.

Em meio a tudo isso, eis que aparece pelo caminho uma crise econômica que está empurrando o mundo para a recessão. 

O governo já admite cortes nos investimentos, incluindo as obras do PAC. Isso representa um problema para Dilma, que como a “mãe do PAC”, se enfraquece com menos obras Brasil afora.

Já para Cabral, cortes nas obras do PAC têm o efeito de uma bomba nas suas pretensões políticas, sejam elas quais forem.

O governador está em queda livre e com um desgaste e uma reprovação recordes entre a população mais pobre. Contava com as obras do PAC para amenizar sua situação nas comunidades carentes. Este ano até agora não foram liberados nem 10% do que estava previsto e isso foi antes da crise nos Estados Unidos. 

Para o ano que vem não dá nem para fazer uma previsão do que vai acontecer com o PAC. 

Uma coisa é certa, como me confidenciou uma pessoa próxima ao governador, a nau de Cabral está fazendo água e ele teme que vá a pique, antes de chegar a um porto seguro.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Deu no blog do Garotinho


A tempestade à vista de Cabral

O cenário político e a conjuntura econômica se transformaram em uma dor de cabeça para Sérgio Cabral. 

O governador jogou suas fichas em vários candidatos dos principais municípios do Grande Rio. Tirando Eduardo Paes que foi para o 2º turno, perdeu de forma incontestável em todos os outros.

Sai das urnas com estatura bem menor, do que aquela que sonhava ter, para se credenciar a ser candidato a vice na sucessão do presidente Lula, numa hipotética chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

Para piorar, no Palácio do Planalto e dentro do PT caiu a ficha, de que a popularidade de Lula não elege um poste – como já abordei hoje no blog. Isso enfraquece o nome de Dilma Rousseff, que não tem nenhuma experiência eleitoral.

Além do mais, os resultados no estado do Rio, aliado ao alto índice de reprovação do governador Sérgio Cabral para quem só tem 1 ano e 9 meses de governo, também contribuem para alguns petistas fazerem cara feia para a idéia dele ser vice.

Por onde passa Cabral tem recebido vaias espontâneas da população, seja no Teatro Municipal, no estádio de São Januário, em formaturas de PMs e de Bombeiros e até nas ruas.

Em meio a tudo isso, eis que aparece pelo caminho uma crise econômica que está empurrando o mundo para a recessão. 

O governo já admite cortes nos investimentos, incluindo as obras do PAC. Isso representa um problema para Dilma, que como a “mãe do PAC”, se enfraquece com menos obras Brasil afora.

Já para Cabral, cortes nas obras do PAC têm o efeito de uma bomba nas suas pretensões políticas, sejam elas quais forem.

O governador está em queda livre e com um desgaste e uma reprovação recordes entre a população mais pobre. Contava com as obras do PAC para amenizar sua situação nas comunidades carentes. Este ano até agora não foram liberados nem 10% do que estava previsto e isso foi antes da crise nos Estados Unidos. 

Para o ano que vem não dá nem para fazer uma previsão do que vai acontecer com o PAC. 

Uma coisa é certa, como me confidenciou uma pessoa próxima ao governador, a nau de Cabral está fazendo água e ele teme que vá a pique, antes de chegar a um porto seguro.

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